Klara acordou numa
clareira, no meio da mata, num dia absolutamente luminoso. Um clima
bem diferente daquele que conhecia. Todo o mau havia passado e seus
pulmõezinhos estavam livres da peste cinzenta. Estava curada.
Deitada de barriga para cima, a primeira coisa que viu encheu-lhe os
olhos. Viu um céu exuberante e profundo, de uma tonalidade
azul-turquesa que se intensificava nos horizontes, sem qualquer
resquício que a lembrasse daquele céu nublado de Gabrovo. Antes,
enquanto ainda dormia, um passarinho tentava fazer ninho em seus
cabelos.
“Onde eu estou?” - perguntou-se, a pequena búlgara, que se sentou e espantou o passarinho de seus cabelos. - “Estou sozinha.” - pensou, olhando em volta.
Procurou por sua mãe, mas não viu ninguém. Levantou-se repentinamente apavorada, com medo da mata, e só se acalmou quando ouviu:
“Dormiu bem, querida?”
Nunca esteve sozinha. Apesar do clima ensolarado, uma velha, que vestia um casaco verde de lã por cima de um vestido pesado, que em nada combinava com o clima agradável, a observava próxima de uma árvore.
Sem resposta da menina, a velha se aproximou, refazendo a pergunta:
“Dormiu bem, minha querida?” - a voz soou amorosamente.
“Sim.” - Klara respondeu em tom baixo.
O pouco de medo e pavor que a menina sentiu ao se ver sozinha foram se dissipando. Mas, mesmo quando se aproximou e a pequena pôde vê-la melhor, Klara não reconheceu a velha, que, então, se apresentou:
“Desculpe a minha distração.” - disse. - “Esqueci que ainda não fomos apresentadas. Sou sua vovó, Yordanka.”
Ainda assim, Yordanka não representava nada além de uma pessoa desconhecida para Klara. Inexpressiva, a pequena se limitou a encará-la.
“Isso mesmo, sou sua vovó!” - exclamou, sem se preocupar com a estranheza da menina. - “Sou a mamãe de Liza. Você é minha netinha.”
Havia uma razão para não reconhecê-la. Klara conhecia a avó apenas através das fotos que sua mãe lhe mostrara, e Yordanka, por sua vez, também nunca a havia visto pessoalmente. E sabia que não estava enganada.
“Não faz ideia do quanto eu esperei para te conhecer, minha querida.” - disse à menina. Com os braços abertos, perguntou. - “Não vou ganhar um abraço da minha netinha?”
Klara a abraçou, porém, ainda não se lembrava dela até que recordou-se das fotos e, enfim, a reconheceu.
“Onde eu estou?” - perguntou-se, a pequena búlgara, que se sentou e espantou o passarinho de seus cabelos. - “Estou sozinha.” - pensou, olhando em volta.
Procurou por sua mãe, mas não viu ninguém. Levantou-se repentinamente apavorada, com medo da mata, e só se acalmou quando ouviu:
“Dormiu bem, querida?”
Nunca esteve sozinha. Apesar do clima ensolarado, uma velha, que vestia um casaco verde de lã por cima de um vestido pesado, que em nada combinava com o clima agradável, a observava próxima de uma árvore.
Sem resposta da menina, a velha se aproximou, refazendo a pergunta:
“Dormiu bem, minha querida?” - a voz soou amorosamente.
“Sim.” - Klara respondeu em tom baixo.
O pouco de medo e pavor que a menina sentiu ao se ver sozinha foram se dissipando. Mas, mesmo quando se aproximou e a pequena pôde vê-la melhor, Klara não reconheceu a velha, que, então, se apresentou:
“Desculpe a minha distração.” - disse. - “Esqueci que ainda não fomos apresentadas. Sou sua vovó, Yordanka.”
Ainda assim, Yordanka não representava nada além de uma pessoa desconhecida para Klara. Inexpressiva, a pequena se limitou a encará-la.
“Isso mesmo, sou sua vovó!” - exclamou, sem se preocupar com a estranheza da menina. - “Sou a mamãe de Liza. Você é minha netinha.”
Havia uma razão para não reconhecê-la. Klara conhecia a avó apenas através das fotos que sua mãe lhe mostrara, e Yordanka, por sua vez, também nunca a havia visto pessoalmente. E sabia que não estava enganada.
“Não faz ideia do quanto eu esperei para te conhecer, minha querida.” - disse à menina. Com os braços abertos, perguntou. - “Não vou ganhar um abraço da minha netinha?”
Klara a abraçou, porém, ainda não se lembrava dela até que recordou-se das fotos e, enfim, a reconheceu.
CONTINUE ACOMPANHANDO A HISTÓRIA NAS PRÓXIMAS POSTAGENS.

Gostei da continuação, gostei da leveza, da luz que trouxe dessa vez :)
ResponderExcluirObrigado, Bia, a mais participativa nesse blog. É muito bom teus comentários e visitas!
ExcluirVolte sempre!