Pouco se esclarece com qualquer explicação
o quão pernicioso pode ser desregrar-se do não,
e desaprovável se não falta opção,
e que o não pode ser mau conivente, um não de omissão.
O não mal empregado impede de seguir em frente,
desalenta os já apoguentados.
Morrendo um pouco mais de um pouco,
o não pelo não nos impede de um real compreender,
é indiferente do calor de gente.
Areia movediça, pode fazer faltar à razão
e às outras convivências ainda factíveis.
Se uma vida saudável não se faz apenas de sins,
tampouco se constrói só de nãos.
Muito bom, meu caro! Ao lê-lo, lembrei-me de Brecht que tinha poemas nesse mesmo sentido. Poemas que atingem o mecanismo social!
ResponderExcluirSempre bom estar aqui!
Grande Abraço!