Tinha uma pedra no meio do caminho.
Longamente caminhamos.
Uma flor na rua!
Longamente caminhamos.
Sua cor não se percebe.
E agora, José?
Devo seguir até o enjoo?
Mundo mundo vasto mundo,
botam a gente comovido com o diabo.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Nunca me esquecerei desse acontecimento,
está sem discurso,
está sem carinho,
fundem-se no mesmo impasse.
Uma flor nasceu na rua!
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
Minha mão está suja.
Preciso cortá-la.
No meio do caminho tinha uma pedra.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
(Amanhecerá.)

ola tudo bem?
ResponderExcluirQueria saber como voce consegue ter tantas ideias de poesia/poemas demoro muito para fazer um e quando saia não sai tao bom quanto o seu, parabens isso é um talendo, amo suas poesias
Sucesso amei mesmo
Não conhecia a poesia, adorei. Na hora que comecei a ler fiz até aquele trocadilho que é impossível haha. Beijos.
ResponderExcluirAi que poesia mais linda.
ResponderExcluirAdorei muito.
https://blogdajenny2014.blogspot.com/
Oi tudo bem??
ResponderExcluirAmei a poesia!
Na verdade adoro o seu blog!
Um beijo!
Linda homenagem, ao poeta Carlos Drummond ficou perfeita a poesia amei :)
ResponderExcluirBravo, companheiro! Que versos imagéticos... Drummond gostaria! Fato!
ResponderExcluirEsses versos são colagens de estrofes de poesias e poemas dele, Oscar. Uma singela homenagem minha para ele. Mais do que gostar, tenho certeza que os reconheceria até, haha
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